quarta-feira, setembro 06, 2006


Busque
vagina,
Saiba que
não é posse tua,
Nem comodato.

É permissão de uso
Com clausulas:
‘Dá-me o que dou a ti:
Amor por amor,
Prazer por prazer,
Confiança por confiança,
A entrega da minha vida
Pela tua.
E se não é o caminho,
Que o amor ache atalhos
Percorra o mais breve.
Venha a mim para não ir
Só quando a infeliz sorte,
A morte, nos visitar'.


A Criação: 6/09/2006

A “Escrição”: No intento sempre de valorizar a mulher, pois não há escapatória. Delas nascemos, dependemos, com elas morremos e por elas também. É sempre interessante lembramos os séculos de injustiça que o mundo ocidental, hipnotizado pela Igreja, cometeu de crimes hoje abomináveis, contra a identidade feminina. Esqueciam talvez que as mães eram mulheres.