Trovas outrora par'as Trevas
Para ela Negah da flor
Rosalinda linda
Rosácea flor.
Aos olhos suspeitas não recaem?
Ponham a negada pá fora!
Doentes todos caem
Trevas nas trovas agora!
As ancas da Negah
Arranjo d'um molejo
Aquele corpo dessa Negah
As carne dura num arquejo.
E me queda o desejo
De com essa Rosa juntar
Sob e com a graça e ensejo
Do Eterno nos abençoar.
Amém.
Criado em: Fevereiro 12 de 2008 c.g.
A “Escriçao”: Ao postar “Trevas outrora” hoje no BOREG, eu me vi capaz de escrever MAIS (+), MAS (porém) não da mesma moça do Ristoranti (restaurante). Eu queria escrever mais sobre o título.
As Trevas como a escuridão da carne das pessoas negras, o que apenas favorece a eles mesmos. É pura melanina em guerra com a claridão do sol.
E outrora porque já foi-se o tempo em que se amaram as pessoas por elas mesmas. Hoje (de maneira geral) as pessoas amam as coisas, sentimentos. Amam sentir-se poderosas e para isso ostentam, humilham, discriminam.
Eu me sinto uma pessoa abençoada. Eu pude ver pessoas 'brancas' muito horríveis, se é que a língua portuguesa me permite expor esse constrangimento. MAS (porém) eu também pude ver pessoas negras (mulheres, só nelas que meus olhos focam) absolutamente lindas. Mas a beleza é um parâmetro mutável. Assim como a beleza tem vezes que nos engana e muito. Certa vez conheci uma mulher do baixo dos seus, acho que, 20 quase 30 anos que era tão simpática que seus poucos quilos extra nem sei aonde foram parar. Ela é LINDA tudo pela imensa simpática e alto astral dela.
O mundo é um lugar ótimo e pode ser tudo que quisermos. Por isso tá essa droga, ninguém quer nada com nada.