Fadiga já é grande a cotidiana
E desilusões amorosas que partem o peito.
Antes fossem lâminas
Qu’eu delas me afastaria.
Perfeição é um perfeito conceito
Visor de iludir.
Amor é a ferida cardíaca
Com tétano em essência.
Mas é.
E o é com toda intensidade
Atingindo e incendiando-o
Meteorito assim não doeria.
Ruas trazem vagas lembranças
De momentos de amor perfeitos
Por feitos são artífices das dores.
Lusofonia me consola
Fado mais me conforta.
Ainda resido em mim.
Chora-se pelo todo.
Desfenetrar-me-ei
Por que eu sei,
Amada feitiça,
O que és pra mim.
Haja o que houver,
Espero por ti.
Eu sei, Eu sei
Quem és pra mim
Amada feitiça.
A “Escrição” : No intento de expressar minha condição contemporânea, a penúria amorosa, este esboço dum “desenho cursivo” deixo cá. A Amada Feitiça (de mentira, inexistente) é talvez o meu “desenho” qu’eu mais tenha gostado.
Não tenho dúvida minha súmula ser o idealismo, amor animado (busca por amá-la Animisticamente, ou seja, da alm’ ao corpo sem fronteiras). Mas já não sei quem é ela. Vejo-me em Largos sombrios e desesperado sem entender o que faço lá. Isso sempre que me caem os pesares de amar sobre os ombros. Não sou Atlas. Choro ao lembrar Atlas não ser, é desnecessário qu’ eu carregue tanto pesar.
Teemu OikoS