terça-feira, fevereiro 12, 2008

Trovas das Trevas

Trovas outrora par'as Trevas

Para ela Negah da flor

Rosalinda linda

Rosácea flor.


Aos olhos suspeitas não recaem?

Ponham a negada pá fora!

Doentes todos caem

Trevas nas trovas agora!


As ancas da Negah

Arranjo d'um molejo

Aquele corpo dessa Negah

As carne dura num arquejo.


E me queda o desejo

De com essa Rosa juntar

Sob e com a graça e ensejo

Do Eterno nos abençoar.


Amém.



Criado em: Fevereiro 12 de 2008 c.g.
A “Escriçao”: Ao postar “Trevas outrora” hoje no BOREG, eu me vi capaz de escrever MAIS (+), MAS (porém) não da mesma moça do Ristoranti (restaurante). Eu queria escrever mais sobre o título.

As Trevas como a escuridão da carne das pessoas negras, o que apenas favorece a eles mesmos. É pura melanina em guerra com a claridão do sol.

E outrora porque já foi-se o tempo em que se amaram as pessoas por elas mesmas. Hoje (de maneira geral) as pessoas amam as coisas, sentimentos. Amam sentir-se poderosas e para isso ostentam, humilham, discriminam.

Eu me sinto uma pessoa abençoada. Eu pude ver pessoas 'brancas' muito horríveis, se é que a língua portuguesa me permite expor esse constrangimento. MAS (porém) eu também pude ver pessoas negras (mulheres, só nelas que meus olhos focam) absolutamente lindas. Mas a beleza é um parâmetro mutável. Assim como a beleza tem vezes que nos engana e muito. Certa vez conheci uma mulher do baixo dos seus, acho que, 20 quase 30 anos que era tão simpática que seus poucos quilos extra nem sei aonde foram parar. Ela é LINDA tudo pela imensa simpática e alto astral dela.


O mundo é um lugar ótimo e pode ser tudo que quisermos. Por isso tá essa droga, ninguém quer nada com nada.

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